A Mágica Aventura Africana

(1987 -1988)

O guerreiro Najan, filho de Lubá, o contador de histórias, está morrendo aos poucos de tristeza, ao lado de Oiá, sua esposa. Uma série de terríveis acontecimentos tem assombrado impiedosamente a vida do jovem e belo casal. Três vezes Oiá ficou grávida e nas três vezes após o parto, na noite funesta, um estranho encantamento caiu sobre a aldeia, fazendo com que todos dormissem como que embriagados. Ao despertar, Najan foi até o leito do filho e constatou que o menino havia desaparecido. No terceiro desaparecimento, Najan, desconsolado, pede ajuda a Oxalufá que, durante um sonho tem uma visão e profetiza: Najan encontrará Lumata, a deusa da vida e neste dia desvendará os mistérios que espantam sua felicidade. O espetáculo foi inspirado em vários e misteriosos contos africanos e ficou três anos em cartaz, com dois elencos diferentes, passando por vários teatros e cidades.

1987

• Iléa Ferraz
• Thiago Justino
• Carmem Luz
• Márcio Rosa
• Marcelo Rosa
• Lars


1988

• Ana Negra
• Kadu Karneiro
• Lana Francis
• Neila Carneiro da Cunha
• Ronnie Marruda

• Texto: Caio de Andrade
• Direção, cenários e figurinos: João Gomes Rego.
• Músicas e Direção Musical: Juca Filho
• Coreografia: Helena Varvack
• Preparação Corporal: Mário Calisto
• Iluminação: Rogério
• Adereços: Sérgio Marimba
• Produção Executiva: Jorginho Dias
• Realização: Pantanal Produções Artísticas

• Teatro Dulcina
• Espaço Cultural Sérgio Porto
• Teatro Cacilda Becker
• Teatro Sesc da Tijuca
• Circuito Sesc

Prêmio Mambembe
•  Melhor Cenografia (João Gomes Rego)

Prêmio Coca-Cola de Teatro Infantil
•  Prêmio Especial – Contribuição para a linguagem teatral

Uma peça deliciosa e diferente. Estas são apenas duas razões que fazem de “A Mágica Aventura Africana” uma das boas surpresas da atual temporada infantil. Mas existem outras. E boas. O texto de Caio de Andrade é um resgate da tão falada e pouco vista raiz negra da nossa cultura. O autor baseou-se em duas lendas africanas – A Perdiz Volo e O Peixe Gato – para compor um espetáculo cheio de magia e emoção.”   
– Mona Bittencourt – O Globo